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O que sua organização ganha ao investir na capacitação das lideranças?

Não deixe seus líderes se desenvolverem sozinhos! Confira aqui por que sua empresa deve investir na capacitação das lideranças.

A busca por líderes empresariais está cada vez maior. Segundo pesquisa realizada em 2014 pela Carvalho e Mello em parceria com o Instituto da Qualidade e a HGM, direcionada a profissionais das áreas de RH e de Operação de 500 empresas com atuação no país, 78% das organizações vão investir em treinamento de lideranças, pois acreditam que a gestão de pessoas impacta os seus resultados.

Esse dado pode ser corroborado por outra pesquisa encabeçada pela Mckinsey, com 189 mil profissionais de 81 companhias de grande porte nos quatro continentes, incluindo o Brasil, – e publicada pelo jornal Valor Econômico em 18 de maio de 2015 que revelou que os investimentos em capacitação de lideranças superam a casa dos 60 bilhões de dólares ao ano.

Diversos são os motivos que estão levando as empresas, tanto pequenas quanto grandes corporações, buscar a formação de lideranças. Motivos esses pelos quais você também deve investir e capacitar seus líderes e é sobre eles que vamos falar ao longo desse post.

De líderes operacionais, a líderes estratégicos

Boa parte dos profissionais que ocupam cargos de gestão estão mais preocupados com as atividades diárias (operacionais) do que propriamente com o futuro da organização (visão estratégica).

Uma das razões pelas quais você deve investir em capacitação da liderança é fazer com que esses profissionais desenvolvam essa visão estratégica, saindo das atividades rotineiras para contribuir verdadeiramente para o crescimento do negócio.

Reconhecer os objetivos estratégicos, táticos, metas e respectivos indicadores é essencial para uma gestão qualificada. Esse conhecimento precisa ser desenvolvido e exercitado para que a liderança possa atuar privilegiando o paradigma da mensuração, assim como ter a disciplina para realizar periodicamente a análise crítica de desempenho das áreas sob sua responsabilidade.

Líderes precisam estar sempre um passo à frente, identificando tendências, tomando as medidas necessárias para que suas equipes atinjam os objetivos organizacionais com qualidade, no menor custo e dentro dos prazos estabelecidos. Eles não devem ficar limitados às atividades burocráticas ou operacionais, como controlar o ponto dos funcionários ou micro gerenciar as tarefas de cada membro do time. Seu papel é de orientar e influenciar suas equipes na busca pela inovação, maior produtividade, enfim, eles precisam pensar e se comprometer com o futuro.

Quando se trata de cargos de gestão, em geral, as pessoas são promovidas por suas competências técnicas e, numa frequência menor, por suas competências comportamentais; raramente pelas duas ao mesmo tempo. É perfeitamente possível desenvolver profissionais para que estes acrescentem progressos a essas duas vertentes profissionais e aprimorem continuamente sua atuação no ambiente de trabalho.

Estudos indicam que um profissional que não aplica os conhecimentos adquiridos nos diversos temas de treinamentos que participa, tende a esquecê-los e os abandonar por completo com o passar do tempo. Ou seja, não basta que você treine apenas uma vez; é preciso elaborar processos de reciclagem para que os líderes da empresa continuem aplicando aquilo que aprenderam e trazendo resultados para a organização.

Isso significa ter planos de desenvolvimento pessoal para cada profissional de seu quadro, considerando as habilidades e competências já adquiridas e as que devem ser desenvolvidas — sempre intercalando com momentos de resgate do que já foi trabalhado anteriormente.

Uma medida como essa garante que a performance dos profissionais não fique estagnada com o passar do tempo e seja continuamente melhorada pelas novas capacitações vivenciadas.

Quando se trata de cargos de liderança, a produtividade do líder  reflete na produtividade dos demais funcionários, pois esses têm, no seu gestor, um modelo a ser seguido. Ademais, quando o líder está junto com sua equipe, ativo e participante, seus colaboradores se sentem motivados a desenvolver projetos e atingir resultados com mais afinco.

Esse esforço permite uma maior valorização da cultura pelos líderes. A VISÃO da empresa tem que fazer sentido para eles. Tem que desafiá-los, motivá-los. Da mesma forma, a MISSÃO, que representa todo o esforço que deve ser feito para realizar a visão. Quando visão e missão fazem sentido para os líderes, estes buscam o alinhamento junto a suas equipes.

E o que dizer dos VALORES? Valores são conceitos de certo ou errado, verdadeiro ou falso. Enfim, representa tudo aquilo em que a organização acredita e valoriza, o que é permitido ou não. São as regras de conduta que todos devem respeitar e praticar, começando pelas lideranças e isso pode e deve ser reforçado na capacitação das lideranças uma vez que eles são a referência para os demais.

Líderes preparados para gerenciar estrategicamente não se amedrontam com crises ou desafios do mercado. Eles identificam oportunidades e motivam suas equipes a se esforçarem mais para superar os obstáculos.

Cada vez que pensar em capacitação de liderança, não esqueça de inserir tópicos relacionados à inovação, gestão de crises (adaptabilidade) e gerenciamento de riscos, pois esses são conhecimentos vitais para que seus líderes se sintam capazes de seguir, diante de adversidades em ambientes hostís.

Por inovação entendemos todo o esforço para gerar valor agregado. Inovação não depende exclusivamente da invenção. É preciso contar com líderes conectados com o ambiente, que demonstrem interesse em “sair da caixa”, experimentar, adaptar soluções que são sucesso em outros ambientes ou empresas e implantar internamente. Toda inovação tem de gerar valor agregado ao negócio, aos clientes, aos processos, aos produtos, enfim, tem que representar aumento no lucro.

Na gestão de riscos, é fundamental que o líder tenha ciência dos riscos internos e externos à empresa e saiba mitigá-los ou reduzi-los, fazendo com que os impactos negativos não sejam superiores à capacidade de resposta organizacional. Uma análise de mercado seguindo as técnicas da Análise SWOT (Pontos forte e Pontos Fracos, Oportunidades e Ameaças) é um bom começo.

Durante as crises, o conhecido “jogo de cintura” se torna imprescindível para que a empresa passe pela fase difícil e possa ver seus resultados voltarem a crescer no menor tempo possível. Isso só pode resultar de um forte preparo estratégico e gerencial por parte das lideranças. Os líderes são os maiores responsáveis em promover a adaptabilidade junto aos demais colaboradores.

Para isso, é preciso investir forte na capacitação dos líderes e assim, demonstrar que a organização está interessada em mantê-los ativos e motivados. Você concorda?

Autor: Carlos Basso.

Fonte: Harvard Business Review.

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