Tanto a comunicação verbal quanto a não verbal são capazes de aumentar ou diminuir a credibilidade de quem fala.
Dominar o conhecimento de uma área da empresa, ter um bom histórico de resultados e o trabalho reconhecido pelos pares não é suficiente para ser um bom profissional. Somado às habilidades técnicas, ser um excelente comunicador é essencial para trabalhar em equipe.
Tanto a comunicação verbal quanto a não verbal são capazes de aumentar ou diminuir a credibilidade de quem fala. Sua postura e suas técnicas vocais podem demonstrar confiança ou insegurança sobre determinado assunto.
Com esses 14 anos de comunicação corporativa, reparamos alguns sinais que podem indicar se a comunicação da equipe está sendo efetiva ou não. Fique atento:
Problemas de convivência
Como os profissionais passam boa parte de seu dia no trabalho, sentir-se confortável nesse ambiente é essencial para que haja motivação para sair de casa. Porém, não é sempre que temos a sorte de dividir o espaço com pessoas com o mesmo tipo comunicativo que o nosso. Há quem fale mais e quem fale menos, os que falam alto e os que falam baixo. Estas diferenças podem trazer problemas de convivência e intrigas e têm impacto direto no resultado final. Uma equipe em que os funcionários não têm um bom relacionamento tende a ser improdutiva. Afinal, a comunicação corporativa é essencial para que os profissionais encontrem e solucionem dificuldades juntos.
Projetos precisam ser refeitos frequentemente
Suponha que um profissional tenha sido o representante da equipe em uma reunião com os gestores sobre um novo projeto. Ele acabou perdendo alguns dados e não entendendo a solicitação completamente. No decorrer do trabalho, passou algumas informações imprecisas aos seus pares, que desviaram completamente da rota. Como resultado, todo o job precisou ser refeito. A equipe provavelmente estará desgastada e estressada na hora de refazer o trabalho. Com isso, a produtividade tende a ser reduzida.
Aqui, mais uma vez, entra a importância da boa comunicação entre os profissionais da equipe. Os membros do time dependem uns dos outros para conseguir alcançar os objetivos.
O desempenho dos profissionais é sempre o mesmo
Quando não são apontadas falhas ou qualidades a serem desenvolvidas pelos profissionais – pelo gestor ou, até mesmo, pelos pares –, é fácil imaginar que o trabalho entregue está de acordo com as expectativas. A tendência é que ele não evolua e continue cometendo os mesmos erros. Por isso, é importante que as reuniões de feedback – ou até mesmo conversas no dia a dia – sejam baseadas em técnicas estruturadas. Na hora de falar, o ideal é que o gestor apresente quais são as qualidades do profissional e quais os pontos nos quais ele deixa a desejar (falamos mais sobre essa técnica para feedback em nosso curso Comunicação Interpessoal corporativa). É essencial, também, que queixas e dúvidas sejam atentamente escutadas. Dessa forma, fica mais fácil perceber quais são as dificuldades do funcionário e por que, algumas vezes, o seu desempenho não é dos melhores. Juntos, gestor e colaborador conseguem chegar a acordos sobre como tornar o trabalho mais produtivo.
Pouca comunicação entre o gestor e a equipe
“Como depois vou ter de refazer, vou fazer de qualquer jeito.” Quando há má comunicação entre gestores e equipes, esse pensamento tende a aparecer. Muitas vezes, a agenda lotada e a quantidade de preocupações na mente do gestor fazem com que ele fale apressada e impacientemente sobre novas demandas. Ou, então, o medo de passar vergonha ou de ser repreendido pode fazer com que o profissional não tire dúvidas com seu chefe. A consequência é que o líder pode ficar sabendo que um projeto não estava fluindo como deveria apenas quando o problema já estiver consolidado. Para evitar estas situações, é importante que sejam alinhadas expectativas desde o início e que os profissionais se sintam à vontade para sanar possíveis dúvidas. Conhecer o perfil comunicativo da equipe também pode ajudar a estabelecer o melhor canal de comunicação com cada um e evitar que eles não se pronunciem. Por exemplo, alguns profissionais precisam de informações mais detalhadas, como dados e gráficos, para compreender um assunto.
Outros, no entanto, preferem uma conversa informal e objetiva.
A boa notícia é que com cursos e trilhas de Comunicação Corporativa, todos esses problemas podem ser resolvidos. Basta não negligenciar o assunto!
Autor: SOAP